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Confraria Marítima – Liga Naval presente na assinatura do protocolo entre a Marinha e a Tecnoveritas
16/06/2023

Mesmo para os mais entendidos a sigla UOPV é estranha, para nós já assim não acontece, não por nos considerarmos mais sapientes, mas sim, por termos acompanhado há mais tempo o tema na nossa Confraria.
O ilustre nosso confrade, Eng.º Jorge Antunes, sonhou há 30 anos, há 4 idealizou e concretizou através da sua empresa Tecnoveritas – Services of Engineering and Systems Tecnololy Ltd, “uma coisa” que nos dias de hoje não se torna tão estranha, até porque as “missões” militares, e não só, assim têm utilizado, essa “coisa”, sempre na vertente de nos proteger, ou controlar, contra um suposto “invasor”. Seja o que for móbil, na altura do sonho do nosso confrade era, algo como um drone marítimo.

O Cmdt. Mourinha, em nome da Marinha, assina o protocolo com a Tecnoveritas, na presença do Cmte. Miranda de Castro (imagem João Gonçalves)
UOPV, Unmanned Oceanic Patrol Vessel, ou seja, embarcação não tripulada, de patrulha oceânica. Confuso?
Nos dias de hoje não tanto, já nem se precisa de estar atento aos noticiários, que sem queremos facilmente percebemos ser algo como o que assistimos no passado, naqueles filmes fictícios da Guerra das Estrelas, que hoje são a realidade do presente interrogando-nos como será o futuro?
O futuro é hoje e como o Homem não é por si omnipotente e os que se reconhecem com “H” percebem que é na conjugação de ideias e vontades que a obra nasce, porque o homem é naturalmente um ser social e deve acreditar também nos seus parceiros, por assim ser Jorge Antunes com ajuda de duas dezenas de “engenheiros” concretizou aquela espécie de submarino imersível que se auto-sustenta com a energia das ondas através de dois hidrofólios, capaz de controlar abaixo e acima da linha de água, salvar vidas humanas, deslocar-se, transmitir informações verificadas e quem sabe também “pensar” e decidir por auto-recriação, navegando conforme o seu “intuito”. As multi-funções são inimagináveis e viáveis. É verdade tudo isto faz parte do caderno de encargos mental do seu progenitor, podendo ainda transportar algo necessário para qualquer missão ou operação, inclusive um já vulgar drone.
Todo este, actual protótipo está concretizado e só se justifica para uso comunitário, sendo o lógico estar ao serviço da humanidade, onde o controlo deverá ser governamental, assumindo neste pressuposto a entidade Marinha como seu tutor, onde o financiamento já despendido de um milhão de euros, até ao momento, ter sido suportado pela Tecnoveritas, contudo deverá vir a ser apoiado por um programa comunitário adequado para o efeito.
A Marinha também como parceira e apoiante privilegiada fez a sua apresentação e recepcionamento da embarcação na sua casa, na Direção de Faróis, em Paço de Arcos, no dia 16 de Março. Da nossa parte CMP-LNP não quisemos deixar de estar presente à cerimónia, onde alguns confrades e direção, marcaram presença e apoio, não só ao criador, como ao embrião deste promissor projecto que já tem o interesse e o beneplácito de outras Marinhas e de entidades privadas para recurso a outras aplicações em prol do Mar.
O mundo não pára e tudo isto tem o carimbo “made in Portugal”.
Obrigado Marinha.
OBRIGADO Jorge Antunes.
Parabéns!
Portugal agradece.
António Peters
Nota: o autor não cumpre o novo acordo ortográfico